Aproxima-se a hora da verdade! Um novo ser vai chegar à vossa família e, sem dúvida, irá converter-se num dos momentos mais reveladores da vossa vida, seja como mãe de primeira viagem ou com um percurso já feito. Mas, tanto uma como a outra, terá que enfrentar o parto.
Este fenómeno da natureza tão especial nem sempre se leva a cabo da mesma forma. Por isso, neste artigo falamos-vos de alguns dos diferentes tipos de parto que existem, e algumas alternativas a este momento que os irá surpreender.
Parto de baixo risco
É o método habitual entre as grávidas. 70% das grávidas dão à luz mediante um parto de baixo risco. Consiste num processo corporal em que o feto sai de maneira natural por via vaginal.
O mais normal é que ocorra entre a semana 37 e a 42 depois da última menstruação. Ao ser um parto natural, há algumas ocasiões em que não é preciso administrar hormonas para acelerar o processo, como a oxitocina, nem instrumentos cirúrgicos. O parto deve seguir um percurso natural e espontâneo, ainda que também se possa optar pela epidural para aliviar a dor.
Parto induzido
Neste caso, será feito por um profissional de saúde. É recomendado fazê-lo no caso de haver riscos tanto para o feto como para a mãe. Também em situações de parto gemelar ou quando a mãe já foi sujeita a cesariana no passado.
Neste processo está presente o uso de medicamentos, assim como manobras para acelerar o parto. Normalmente, esta modalidade pode terminar numa cesariana ou num parto instrumental.
Parto instrumental
Dentro do parto induzido, no instrumental necessitaremos da presença do ginecologista para facilitar a saída do bebé. Dependendo da condição da mãe e das dores que tenha, assim como da posição e o estado do bebé, serão utilizados diferentes métodos de extração, como, por exemplo, a episiotomia. Esta consiste numa pequena incisão no perineu, ou seja, no espaço que existe entre a vagina e o ânus para facilitar o parto. Outros mecanismos mais suaves são, por exemplo, a ventosa ou o fórceps.
Cesariana
Quando não se dá à luz por via natural, tem que se recorrer à via cirúrgica. A cesariana, ainda que pareça uma operação delicada, é realizada regularmente. Consiste numa incisão no ventre e no útero para extrair o bebé.
Existem diversos motivos para realizar uma cesariana, e pode ser devido tanto à saúde ou ao trabalho da mãe, à hora de tentar dar à luz, como a situação do feto. Por exemplo, uma posição complicada e nada favorável do bebé, o desprendimento da placenta ou problemas com o cordão umbilical, que, às vezes, se pode enrolar ao bebé. A recuperação é mais lenta por causa da perda de sangue.
Alternativas dentro do parto
Estes são os tipos de parto tradicionais, mas não devemos esquecer outros métodos que algumas mães escolhem para dar à luz o seu bebé. Aqui estão alguns deles:
Na água. Como o seu nome indica, esta experiência realiza-se dentro da água, tanto numa banheira como numa piscina. A parturiente deve ter a barriga coberta de água morna quando já tiver mais de cinco centímetros de dilatação e as contrações forem cada vez mais constantes. O apoio do pai será fundamental durante este processo.
Parto Leboyer. Também conhecido como “parto sem violência”, propõe um ambiente muito mais descontraído e natural para que a mãe perca os seus medos e tensões. Costuma ser parecido ao ambiente em que o feto se desenvolve, num espaço mais quente, ténue e silencioso. Assim, o bebé, quando nascer, não sentirá de maneira tão intensa a diferença entre o mundo intrauterino e o extrauterino.